Tijucas do Sul, um município paranaense na Região Metropolitana de Curitiba, destaca-se por sua infraestrutura em evolução, características populacionais notáveis e uma economia que tem encontrado um nicho na sustentabilidade.
A infraestrutura de Tijucas do Sul, localizada a 64 km da capital, é caracterizada por sua conexão rodoviária que facilita o acesso. O nome do município, derivado dos depósitos de argila “tijuco”, aponta para uma característica geológica marcante. A presença de uma antiga trilha indígena, posteriormente utilizada por expedições e a abertura da Estrada do Mota (mais tarde Estrada da Mata), indicam a importância histórica da região como rota. Apesar de eventos como a Revolução Federalista de 1893 terem deixado marcas, a infraestrutura da cidade evoluiu. O município possui um clima subtropical, com altitude de 940 metros. No setor de turismo, a cidade é conhecida por seus haras e pousadas, além da Cachoeira do Saltinho e do Recanto Saltinho, que oferecem opções de turismo rural. O Espaço Sergius Erdelyi, com o Museu Sergius Erdelyi, é um importante atrativo cultural que abriga mais de 3 mil obras do artista.
Do ponto de vista populacional, Tijucas do Sul tinha uma população estimada em 17.621 habitantes em 2022, com uma densidade de 26,2 hab./km². A história do povoamento remonta à passagem de Dom Alvãr Nuñez Cabeza de Vaca em 1541, e a posterior exploração do ouro e do gentio contribuiu para a formação da comunidade. O município foi emancipado de São José dos Pinhais em 14 de novembro de 1951, com instalação oficial em 14 de dezembro de 1952. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município em 2022 foi de 0,636, classificado como médio.
A economia de Tijucas do Sul é notável por seu reconhecimento como Capital Paranaense da Agricultura Orgânica, devido ao expressivo número de produtores nessa modalidade, o que a posiciona à frente de diversas cidades no Brasil em termos de sustentabilidade. O PIB do município em 2021 foi de R$ 576.000.000, e o PIB per capita, R$ 33.328,52. Historicamente, a preia do gentio e a cata do ouro foram atividades econômicas iniciais, seguidas pela contribuição da abertura de estradas.
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